Jornalista português aproveitou seu espaço para analisar adversário do Sporting na liga dos campeõe

O Sporting entra em campo na próxima terça feira, dia 11 de fevereiro, para defrontou o Borussia Dortmund, em Alvalade. O jogo conta para o play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões. O jornalista português, Rui Malheiro, aproveitou o seu espaço no jornal ‘Record’ para fazer uma análise tática à equipa alemã que está entre os leões e as melhores 16 equipas da prova milionária. O jornalista também já tinha falado sobre Biel.
“Num dececionante 11.º lugar na Bundesliga, a 25 pontos do líder Bayern e a 17 do vice-líder Bayer Leverkusen, e já eliminado da Taça, mas capaz de afiançar 5 vitórias e apontar 22 golos em 8 jogos na Champions, o Borussia Dortmund enfrentará o Sporting numa fase de transição, já que o croata Niko Kovac, com passagens pelo Wolfsburgo, Mónaco, Bayern, Eintracht Frankfurt e pelo comando da seleção A do seu País, assumiu, a 2 de fevereiro, o comando técnico da equipa”, começou por escrever.
Prosseguiu: “O seu debute, após um microciclo semanal completo em que quis introduzir muitas das suas ideias, ficou marcado pela derrota caseira ante o Estugarda (1×2), num jogo em que os aurinegros, mesmo realizando uma exibição pouco consistente, arcaram muito mais posse (68%) e realizaram mais do dobro dos passes do adversário (579 contra 269), além de terem visado a baliza de Nübel de forma exaustiva (16 disparos). Só que não só se mostraram pouco inspirados na finalização”.
Abordou, depois, os erros defensivos que ainda existem na equipa do Borussia Dortmund, e que o novo treinador ainda não conseguiu resolver. Segundo Rui Malheiro, essas falhas são facilmente observáveis nos golos sofridos pelos alemães no último jogo.
Por último, aponta alguns pontos que saltam à vista: “Adepto do 4x2x3x1 como estrutura principal, embora possa fazer variações para o 3x4x2x1 e o 4x3x3 (…) A priorização de uma abordagem enérgica, muito física e rígida taticamente, e de uma marcação belicosa com momentos de pressão alta bem coordenados são marcas distintivas das equipas de Kovac (…) Em momento ofensivo, mesmo não sendo um devoto de um jogo baseado na posse, Kovac está longe de o renegar”, explicou o jornalista português.