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PIOR DEFESA? HÁ QUE RECUAR ATÉ… TRAPATTONI

Nélson Veríssimo, treinador do Benfica, apresentou no Estádio do Bessa, palco do jogo com o Boavista, linha defensiva composta por Lázaro, Otamendi, Vertonghen e Grimaldo, a mesma que já tinha utilizado nas partidas imediatamente anteriores, com Santa Clara e Tondela, mas nem por isso houve resultados práticos do ponto de vista defensivo, dado que a equipa voltou a sofrer golos (empate 2-2).

Os remates certeiros de Sauer e Makouta elevaram para 22 os golos sofridos pelos encarnados no Campeonato e o número é realmente preocupante se verificarmos que há muitos anos não se via por esta altura da competição. A BOLA foi espreitar os registos das defesas encarnadas e teve, pois, de recuar até 2004/2005 para encontrar uma linha defensiva que lidasse com situação ainda pior: 23 golos sofreu então a linha do italiano Giovanni Trapattoni, um reconhecido mestre dos sistemas defensivos e que viria a ser campeão nacional, precisamente aquele que seria o primeiro título do Benfica de Luís Filipe Vieira

PIOR DEFESA? HÁ QUE RECUAR ATÉ… TRAPATTONI

BENFICA 08:40
Por Nuno Reis

Nélson Veríssimo, treinador do Benfica, apresentou no Estádio do Bessa, palco do jogo com o Boavista, linha defensiva composta por Lázaro, Otamendi, Vertonghen e Grimaldo, a mesma que já tinha utilizado nas partidas imediatamente anteriores, com Santa Clara e Tondela, mas nem por isso houve resultados práticos do ponto de vista defensivo, dado que a equipa voltou a sofrer golos (empate 2-2).

Os remates certeiros de Sauer e Makouta elevaram para 22 os golos sofridos pelos encarnados no Campeonato e o número é realmente preocupante se verificarmos que há muitos anos não se via por esta altura da competição. A BOLA foi espreitar os registos das defesas encarnadas e teve, pois, de recuar até 2004/2005 para encontrar uma linha defensiva que lidasse com situação ainda pior: 23 golos sofreu então a linha do italiano Giovanni Trapattoni, um reconhecido mestre dos sistemas defensivos e que viria a ser campeão nacional, precisamente aquele que seria o primeiro título do Benfica de Luís Filipe Vieira.

Na 23.ª jornada desse campeonato, o Benfica também jogou no Porto, mas diante do FC Porto de José Couceiro, e também empatou (1-1), golos de Benni McCarthy para os dragões e Geovanni para as águias. Miguel, Luisão, Ricardo Rocha e Manuel dos Santos formaram então a linha defensiva, que tinha atrás de si o guarda-redes Quim e à frente um médio defensivo de nome Petit, que anteontem liderava a equipa técnica do Boavista.

Em 2018/2019, outro ano de título de campeão para os encarnados, com dedo de Bruno Lage após saída de Rui Vitória, também havia registo de 20 golos sofridos à 23.ª jornada, em 2008/2009, com Quique Flores, o número era igual ao do presente (22 golos sofridos), em 2010/2011 e 2011/2012 (20 e 21, respetivamente), com Jorge Jesus, e em 2005/2006, com Ronald Koeman, 21 remates certeiros consentidos aos adversários.

Benfica saiu ainda do Bessa com outro número desagradável: recorde negativo de jogos consecutivos a sofrer golos, seis: Boavista, Santa Clara, Tondela, Gil Vicente, Sporting e… Boavista, mas aqui na Final Four da Taça da Liga

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