Vítor Bruno e a aceitação de Galeno
O jogo: “Temos de dar passos seguros e consistentes para não sermos surpreendidos. Não gostei dos primeiros minutos, mas, entre os 20 e os 25 minutos, começámos a estar mais perto da baliza do Gil Vicente, com acutilância. Surgiu depois o penálti para fazermos o 1-0 e, até ao final, o Gil Vicente ainda teve alguns movimentos interessantes, pelo Fujimoto, mas num perigo controlado por nós. A segunda parte foi diferente, falámos ao intervalo, fizemos algumas correções, sobretudo no ataque, e começámos a entrar com mais perigo. Fizemos mais dois golos e gerimos até ao final apesar de termos oportunidade para marcar mais um. É um resultado justo, pelos números certos, mesmo sem sermos exuberantes, tivemos uma prestação sólida, sem conceder ao adversário situações de perigo.”
Evolução: “Estamos num processo de evolução constante, mas a equipa fez um jogo competente, seguro e capaz, com indicadores que me deixam satisfeito.”
Galeno como lateral: “O Galeno merece uma palavra. Não é normal alguém que é internacional brasileiro ter este tipo de aceitação. Faz parte daqueles que poderei ir à morte, poderei contar sempre. Tentámos antecipar o que o Gil Vicente poderia oferecer. Queríamos ter o nosso lateral direito [Martim Fernandes] mais recuado para travar o Félix Correia, assim como adiantar o Galeno nas costas do Dominguez.”