Sporting

Varandas revela conversa com o diretor desportivo

Frederico Varandas foi o convidado deste sábado de Daniel Oliveira no Alta Definição. O Presidente do Sporting recordou os tempos antes de contratar Rúben Amorim ao Braga e como Hugo Viana foi fundamental no processo, apesar de ter sido aconselhado a não pagar a cláusula de rescisão do técnico,

 

“Fui e ainda bem que fui (aconselhado). Foi uma decisão marcante. Teve muito a ver com a intuição mas também a parte racional. Lembro-me do primeiro jogo dele. Acabei o jogo e fiquei preocupado, foi o primeiro sentimento que tive. Fui falar com o [Hugo] Viana. Entendemo-nos muito bem. Senti que as coisas não estavam bem também em virtude da questão financeira. Quando não há dinheiro, não há dinheiro”, começou por dizer Frederico Varandas.

 

“Tínhamos de começar com calma. Quando começamos a ver a fase de evolução do Rúben, perguntei ao Viana se dava para falar com ele. O Viana começa-se a rir. O Rúben tinha uma cláusula de 10 milhões. Eu e o Viana fomos ao Norte. O que é que eu senti? Primeiro, a parte racional. Depois, a parte intuitiva que sinto que é ‘louca’, mas o acreditar que o Rúben tem o olhar”, acrescentou Varandas.

 

“Fechamos a porta, entramos no elevador, o Viana olha para mim, ri-se e diz ’10 milhões é muito dinheiro’. E eu: ‘Viana, qual é o melhor treinador para o Sporting? Eu não tenho dúvidas, tu tens?’. A única pessoa que estava alinhada comigo era mesmo ele. Ele nunca quis sequer sugerir outra coisa. Se calhar já devia ter ido buscar o Rúben há mais tempo. Depois, havia a questão do dinheiro. Disse ao Viana que a decisão estava tomada lá em baixo, depois de sairmos do elevador”, terminou o Presidente dos leões.

 

Ao comando do Sporting, Rúben Amorim conquistou cinco títulos: dois Campeonatos Nacionais (2020/21 e 2023/24), duas Taças da Liga (2020/21 e 2021/22) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2021). O treinador tem contrato com o Clube de Alvalade até junho de 2026 e uma cláusula de rescisão de 20 milhões para emblemas estrangeiros e 30 para clubes nacionais.

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