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Traidor: pilar do Sporting crucificado em Guimarães

O regresso de Rui Borges ao Estádio D. Afonso Henriques, agora como treinador do Sporting, foi marcado por uma mistura de reconhecimento e contestação. No jogo frente ao Vitória de Guimarães, que terminou com um empate (4-4), o técnico enfrentou um ambiente dividido. Enquanto alguns adeptos o aplaudiram pelo seu passado no clube, outros não esconderam o descontentamento, manifestado através de assobios e mensagens críticas.

Antes do apito inicial, já se fazia sentir o ambiente hostil no estádio do emblema vimaranense. Uma das manifestações mais evidentes foi uma tarja exibida por adeptos do da equipa da casa, com a frase: “Num dia só Vitória, no outro um traidor.”

O momento simbólico que marcou o início do jogo foi quando Rui Borges saiu do túnel para se dirigir ao banco, sendo recebido com uma chuva de assobios. O técnico leonino cumprimentou Daniel Sousa, mas ficou evidente que, para muitos adeptos minhotos, o regresso foi mais amargo do que doce.

A polémica teve início no passado dia 23 de dezembro, quando, após um empate frente ao Nacional (2-2), Rui Borges negou os rumores de que estaria a caminho do Sporting. Nessa altura, afirmou estar totalmente focado no Vitória de Guimarães. No entanto, poucos dias depois, acabou por aceitar a proposta dos leões, o que acentuou o descontentamento dos adeptos do clube minhoto, sentindo-se traídos pela mudança inesperada.

Apesar do ambiente tenso, Rui Borges expressou, em declarações posteriores, a sua surpresa com a intensidade das críticas e revelou não compreender “o ódio” demonstrado. Ainda assim, o treinador afirmou manter “um carinho enorme” pelo clube de Guimarães, deixando claro que guarda boas recordações do tempo que passou à frente da equipa.

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