Sofia Oliveira amite má análise no Sporting: meu maior erro futebolístico
Sofia Oliveira admitiu que Rúben Amorim – oficialmente treinador do Manchester United – é o seu “maior erro futebolístico”. A comentadora enumerou as opiniões ‘fora da caixa’ que tem em relação a vários futebolistas, mas que com o treinador campeão pelo Sporting estava bastante enganada.
“Quis que apostassem em Tomás Esteves, sempre gostei mais de Daniel Bragança do que de qualquer outro médio da era Amorim, prefiro Evanilson a Darwin, Al Musrati a Palhinha, continuo a achar que Francisco Geraldes podia ter dado e que Galeno tinha mais potencial do que Raphinha”, começou por dizer, nas redes sociais.
“Há quem diga que é impossível uma pessoa ter tantas opiniões de m**** sobre futebol. E eu percebo que o digam, mas mantenho-as. Todas. Por outro lado, Amorim obrigou-me a mudar a opinião que tinha sobre a sua competência enquanto treinador. Não conhecia o seu trabalho no Casa Pia, mas não perdi um jogo desde a sua chegada à equipa principal do Braga, quando promoveu Trincão, pouco valorizado por Sá Pinto, a titular absoluto. Foram 13 jogos em que não vi nada, do ponto de vista técnico-táctico, que justificasse os 10 milhões pagos pelo Sporting”, prosseguiu.
“Mantive-me crítica no ano do primeiro título pelo Sporting, pese embora o exímio trabalho nas dinâmicas da linha-defensiva; desconfiada em 2021/22, porque a exibição no Estádio da Luz (1-3), com os brilharetes de Sarabia e Paulinho, destoava da imagem anti-competitiva deixada frente ao Ajax (1-5); atenta no início da época do quarto lugar, que me pareceu uma classificação demasiado pesada para as visíveis melhorias aplicadas ao sistema de jogo (Chaves, em casa, e Boavista, no Bessa, não foram exibições para perder); convicta de que me tinha enganado na segunda-metade de 2022/23”, continuou.
Enganado redondamente. Jamais imaginei que o Amorim de 2020/21 pudesse vir a catapultar a qualidade do seu modelo de jogo para o patamar que tem apresentado. Jamais imaginei que o Amorim que valorizava Feddal pudesse vir a valorizar Debast. Que valorizava Palhinha pudesse vir a valorizar Hjulmand. Que valorizava Esgaio pudesse vir a valorizar Quenda. Que valorizava um modelo rígido e de pouca variabilidade ofensiva pudesse vir a transformá-lo num dos mais dominadores dos últimos anos, em Portugal.
“Para mim, Rúben Amorim foi, até hoje, o meu maior erro futebolístico. Tendo em conta a quantidade de m*** que já disse e digo, imaginem a admiração que tenho por este tipo. Toda a sorte do mundo, míster”, terminou Sofia Oliveira, admitindo a falha com o técnico.