Sérgio Conceição diz que já faz 31 anos que a mãe morreu e não tem medo de nada
O Milan caiu da prova milionária aos pés do Feyenoord, depois de uma derrota por 0-1 nos Países Baixos e de um empate (1-1) em Milão. Sérgio Conceição encarou, esta sexta-feira, essa eliminação, em conferência de imprensa, num dia infelizmente marcante para a vida do treinador português.
«Faz hoje 31 anos que a minha mãe morreu, eu tinha 18 anos e tinha perdido o meu pai dois anos antes. Se estas são as dificuldades do futebol, não tenho medo de nada. E assim continuo o meu caminho», atirou Conceição.
O técnico protegeu também Theo Hernández das críticas que lhe foram apontadas, depois de o lateral ser expulso do encontro com o Feyenoord: «Falei sobre ele no final do jogo. O Theo é uma mais-valia para o clube, deu alegrias aos adeptos. Ele sabe que causou dificuldades à equipa, todos cometem erros, até eu.»
«Jogo com o Torino? É a nossa final da Champions»
Conceição deu depois algumas más notícias sobre o estado físico da equipa, em particular de Kyle Walker, que não estará em campo este sábado: «Walker está lesionado e não está disponível. As minhas escolhas vão depender do estado físico de cada jogador. Pulisic não tem 90 minutos nas pernas, o Santiago Giménez está a melhorar, mas ainda não está no topo de forma. Quando cheguei, vários jogadores estavam lesionados. Jogamos de três em três dias, por isso não é fácil gerir a situação.»
Como o Milan já só tem de se preocupar com a Serie A e com a Taça de Itália até ao final da época, o foco passa agora por assegurar a qualificação para a UEFA Champions League. Por isso é que Conceição valoriza tanto o jogo da 26.ª jornada do campeonato.
«O jogo contra o Torino é muito importante, é contra um adversário difícil. Historicamente, é complicado para o Milan, os resultados dos últimos seis anos não têm sido positivos. Temos de nos concentrar e trabalhar, pensar que o jogo com o Torino é a nossa final da UEFA Champions League.»
