Se me dissessem que Gyökeres em 4 anos estaria a marcar na Champions
A chegada de Rúben Amorim ao Manchester United levou a imprensa inglesa a avançar com a possibilidade Viktor Gyökeres juntar-se ao técnico português em Old Trafford, sobretudo depois da sua brilhante exibição diante do Manchester City na Champions.
O seu crescimento no Sporting surpreendeu Jake Bidwell, antigo colega do sueco no Coventry.
“Se me tivessem dito que dentro de três ou quatro anos ele andaria a marcar golos na Liga dos Campeões, teria sido difícil para mim acreditar. Ele chegou ao Coventry por empréstimo mas depois assinou de forma permanente. E todos disseram no verão seguinte que ele parecia um animal diferente. Tinha andado a trabalhar no ginásio todo o verão, parecia um homem diferente. Ainda era muito jovem, mas a sua confiança cresceu a partir daí”, afirmou em declarações ao Manchester Evening News.
O central inglês não tem dúvidas de que foi a partir desse verão que Gyökeres deu o salto de qualidade.
“A forma como joga, bem como a sua agressividade, são qualidades que andam de mãos dadas. De repente percebeu o quão rápido e forte é. E, usando a sua confiança, misturou isso com a agressividade, tornando-se imparável”, referiu.
Bidwell destaca o contributo do goleador nórdico, mesmo que não marque golos.
“Mesmo que não marque, não é o tipo de jogador que não contribui para o jogo. A forma como joga torna-o numa ameaça constante. Pode aparecer por trás da defesa, segurar a bola, é um pesadelo para os centrais jogar contra ele porque está constantemente em ação”, disse.
Impressionado com a evolução do antigo colega, Bidwell aponta as características em que Gyökeres melhorou a olhos vistos.
“Melhorou o seu jogo em todos os aspetos desde que o vi pela primeira vez, mas o que o distingue mais é a agressividade. Nada parece afetá-lo e desenvolveu uma mentalidade à prova de bala. O Sporting é um grande clube em Portugal e obviamente o nível é diferente, mas ele já mostrou que pode jogar num grande clube ou num palco como a Liga dos Campeões”, considerou.
Por tudo isto, o jogador de 31 anos acredita que o futuro de Gyökeres é risonho.
“Há sempre um lado desconhecido, mas conhecendo Viktor, acreditava plenamente que ele ia sair-se bem. Quando estava a chegar ao fim o seu período em Coventry, dava para perceber que não havia como não ter sucesso porque a sua crença era demasiado forte. É isso que se precisa num jogador de topo”, concluiu.