Penálti por marcar a favor do FC Porto? Expulsão perdoada a Nehuen Pérez?
Os especialistas dos diários desportivos A Bola e O Jogo e da rádio Observador, analisaram o desempenho de Fábio Veríssimo no FC Porto-Moreirense
Aos 32 minutos os dragões ficam a reclamar uma grande penalidade por marcar, por falta de Marcelo sobre Pepê. Os especialistas são unânimes ao considerarem que o avançado dos dragões chega primeiro à bola e na sequência o central dos minhotos atinge o adversário.
“Há uma diferença técnica entre cortar a bola e na sequência tocar inadvertidamente no adversário (geralmente legal) e atingir o adversário com a sola da bota, vendo a bola tocar-lhe apenas porque foi jogada primeiro por aquele. Marcelo não fez corte legal. A bola bateu-lhe na perna depois de Pepê a tocar antes. Na verdade abordou o lance com risco alto, levando a bota direita na direção do pé também direito do adversário. O lance devia ter sido sancionado com pontapé de penálti para a equipa forasteira”, escreveu Duarte Gomes.
Aos 44 minutos Rúben Ismael teve uma entrada dura sobre Fábio Vieira. Os especialistas do jornal O Jogo consideram que ficou por exibir um cartão vermelho ao jogador do Moreirense, enquanto Duarte Gomes e Pedro Henriques aceitam o amarelo mas muito no limite.
“O salto de Fábio Vieira, demasiado visível e excessivo, fez temer o pior. E é certo que entrada de Ismael foi duríssima, atingindo o médio portista com muita impetuosidade. A bola estava lá, jogável para ambos, o que nos leva a aceitar com boa vontade a interpretação da equipa de arbitragem, que terá havido “apenas” muita negligência. Muito no limite!”, escreveu Duarte Gomes.
Aos 51 minutos foi a vez de o Moreirense pedir a expulsão de Nehuén Pérez após uma entrada a varrer sobre Alan. Um lance em que Duarte Gomes, Pedro Henriques e Fortunato Azevedo consideram ter sido no limite, enquanto Jorge Coroado e José Leirós defenderam que ficou um vermelho por mostrar.
“Entrada muito negligente de Nehuen Pérez, também ela no limite para a expulsão. O facto de o contacto ter sido lateral e sem pitons leva-nos, mais uma vez, a suportar a decisão de Fábio Veríssimo que, sublinhe-se, foi coerente com outras de risco idêntica”, escreveu Duarte Gomes