Não está minimamente preparado: Fernando mendes valia escolha de Amorim no Sporting

Fernando Mendes, antigo lateral do Sporting, admitiu que a situação de Iván Fresneda no Sporting incomoda-o. O jogador, que chegou no mercado de verão da época passada, tem tido dificuldades em afirmar-se na equipa leonina e a última vez que foi titular foi a 21 de outubro de 2023, num jogo relativo à Taça de Portugal.

“Incomoda-me que o Sporting contratou o Fresneda por 9 milhões de euros e neste momento nem primeira, nem segunda, nem terceira opção é. Não o conhecia antes, na altura do Valladolid, mas esta já é a segunda temporada dele e raramente joga. Não está minimamente preparado para ser titular”, afirmou, em declarações ao jornal Record, constatando que o jovem não foi titular frente ao Portimonense, mas o nome de um atleta da equipa B surgiu no onze inicial – Bruno Ramos.

Além disso, Fernando Mendes sugere que o jovem espanhol poderia aproveitar melhor o recuo no terreno de jogo: “Se na posição dele, de lateral, não joga, tem de dar outra coisa como central. Jogando a partir de trás e com três centrais, provavelmente pode ter outra facilidade a sair a jogar desde a linha defensiva e a subir no terreno. Claro que poderá sentir dificuldades a trabalhar numa posição que não é a dele, mas não entendo esta pouca utilização”, atirou.

Para o futuro, o ex-jogador dos leões considera que, a curto e médio prazo, Fresneda deveria passar por um empréstimo no mercado de transferências de janeiro para ganhar ritmo e notoriedade “O melhor era emprestá-lo para ele ganhar ritmo de jogo e ver se tem o valor que deram por ele. E isto tudo não é uma questão da idade e de ser jovem. O Quenda tem só 17 anos e conseguiu impor-se no Sporting. Tem a ver com a adaptação e possível qualidade do Fresneda”, rematou.

Importante lembrar que Iván Fresneda reforçou o Clube de Alvalade para ocupar o lugar deixado a arrefecer por Pedro Porro, que rumou a Inglaterra para reforçar o Tottenham. O lateral espanhol assinou contrato com o Sporting até junho de 2028, com uma cláusula de rescisão que ronda os 80 milhões de euros.