Não é o dinheiro que me move, estou aqui porque quero ganhar títulos
A partir do momento que sentir que é um problema para o Sporting, terá uma conversa com Varandas e admite colocar o lugar à disposição? “Não falo em ses e hipoteticamente. O foco é em ganhar ao Boavista, depois logo se vê.”Que papel Pedro Gonçalves terá nas suas ideias e até que ponto ele está a fazer falta à equipa? “Às vezes, não gosto de falar dos jogadores que estão fora e lesionados. Eu disse antes do jogo com o Brugge, lembro-me e depois não posso trocar as minhas palavras, que o azar de uns é a oportunidade dos outros. É a verdade. São jogadores que fazem falta, ele e o Nuno Santos, se formos ver, nas últimas três, quatro épocas, se juntarem os números dos dois, no mínimo creio que pode dar 15 assistências e 25 golos os dois. É um peso enorme numa equipa de futebol. Mas temos outros jogadores, é a oportunidade deles e eles têm de demonstrar que estão preparados para isso.”
Pressão em Alvalade: “Já fui jogador no Sporting em épocas complicadas e houve uma coisa que sempre senti, apoio do primeiro ao último minuto. O que acontece no final é normal quando uma equipa não ganha – assobiar, acenar com lenços brancos, protestar. Temos de estar preparados. Mas tenho notado apoio incondicional à equipa. Eles fazem a parte deles e nós temos de fazer a nossa”.
Confiança: “Sinto o mesmo tipo de confiança. A mesma confiança de toda a gente como no primeiro dia. A confiança é a mesma. O caráter não se define por resultados. Acredito que os resultados vão aparecer.
Abdica de uma eventual indemnização? Se não vencer, continua a acreditar que é a solução? “Continuo porque tenho confiança na vitória. Não sei o que vai acontecer. O que me me traz aqui não é o dinheiro. Não é o dinheiro que me move, estou aqui porque gosto, porque quero ganhar títulos, e estou aqui porque amo a minha profissão”.