Montenegro corrige número de vítimas. Acidente do Elevador da Glória fez 16 mortos

Luís Montenegro falou ao país sobre ao acidente do ascensor de Lisboa, “uma das maiores tragédias humanas da nossa história recente” e corrigiu o número de vítimas mortais para 16.
“Segundo os últimos dados confirmados pelas entidades de saúde e o Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses, temos a confirmar 16 vítimas mortais e 5 feridos em estado crítico. Em nome do Governo português, dirijo-me às vítimas e às suas famílias, nacionais e estrangeiros, desejando, também, uma rápida e total recuperação àqueles que se encontram feridos. Neste momento de dor, nenhuma palavra será suficiente para apaziguar a vossa perda nem para preencher o vazio que se abriu com quem partiu”, afirmou o primeiro-ministro.
Garantindo que as vítimas não estão sozinhas “e que o país inteiro partilha a vossa dor”.
“O Governo está, desde a primeira hora, a acompanhar a evolução da situação e a resposta o mais célebre possível de todas as entidades e autoridades públicas envolvidas, transmitindo as orientações essenciais para a prestação de todo o apoio necessário e, também, sempre mantendo um contato permanente com sua Excelência, o Sr. Presidente da República e o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa”, declarou.
Montenegro disse ainda que “através dos serviços competentes”, o Governo está “em contacto com as famílias das vítimas nacionais e estrangeiras, nomeadamente através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, sempre que haja lugar à identificação das pessoas e das nacionalidades que vão sendo confirmadas”.
“Também transmitir-vos que o Instituto de Registro e Notariado vai disponibilizar uma equipa em Lisboa para poder acelerar
prioritário. A TAP já se disponibilizou também para prestar todo o apoio, quer no transporte para território nacional de familiares, de cidadãos nacionais ou estrangeiros que se encontrem fora do nosso país, quer para repatriar feridos e mesmo transladar os corpos das vítimas mortais. Este trágico acidente que afetou o nosso país ultrapassa fronteiras e é uma dor que não tem nacionalidade”.
O primeiro-ministro agradeceu ainda a “pronta e coordenada resposta de todas as entidades envolvidas no socorro às vítimas”, ressalvando que “esta resposta rápida permitiu salvar vidas e, acima de tudo, por via disso, evitar que a tragédia assumisse ainda proporções maiores e mais devastadoras”.
Proteção Civil anunciou que dois feridos tinham morrido no hospital, mas tal deveu-se a “duplicação de registos”. Acidente fez ainda 23 feridos