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Miguel Sousa tavares manda boca a St.Juste depois da expulsão do central

Miguel Sousa Tavares abordou o encontro da final da Taça de Portugal entre Porto e Sporting (2-1) na sua coluna de opinião no jornal Record. Entre muitos temas abordados, o conhecido adepto do Porto escreve um texto intitulado “Foi Juste” e refere que o defesa neerlandês dos leões “avaliou mal os limites da sua impunidade” no lance com Wenderson Galeno.

“Foi uma vitória justa, facilitada por erros do Sporting e tornada previsível desde o minuto 29, com a expulsão de St. Juste. E aqui, sim, fez-se justiça: St. Juste (e Rúben Amorim, que se apressou a tirá-lo do jogo) ainda hoje deve estar a pensar por que razão Artur Soares Dias e o 4º árbitro lhe pouparam a expulsão no jogo da Liga no Dragão, quando ele entrou a varrer sobre Galeno”, começa por escrever.

“Era amarelo, o segundo, ou vermelho direto, a abrir a segunda parte e quando o Sporting perdia por 2-0: como se viu agora no Jamor, dificilmente os leões teriam conseguido chegar ao empate, com menos um. Desta vez, St. Juste avaliou mal os limites da sua impunidade e nova entrada sobre Galeno, em jogada de golo iminente, valeu-lhe mesmo o vermelho direto”, pode ler-se.

“Foi justo para que os sportinguistas percebam a dificuldade de jogar um clássico grande parte do tempo em inferioridade numérica, como sucedeu com o Porto em Alvalade e na Luz, para a Liga”, conclui Miguel Sousa Tavares.

Com a derrota diante dos azuis e brancos, o Sporting não conseguiu juntar a Taça de Portugal ao título de Campeão Nacional. Os leões procuravam erguer a prova rainha pela 18.ª vez. A última conquista aconteceu em 2018/19, sob comando técnico de Marcel Keizer.

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