Manuel Moura Dos Santos faz Sporting descer a terra: é cedo para cantar de galo
Com o avançar dos jogos o Sporting continua a apresentar um ótimo arranque de temporada, registando já oito vitórias consecutivas, sete para a Liga, graças ao último triunfo frente ao Estoril, na passada sexta-feira, dia 27 de setembro (3-0). Quem não se conteve na análise dos jogos dos leões foi Manuel Moura dos Santos, que na última crónica publicada no jornal O Jogo fez questão de discorrer acerca dos encontros do Clube de Alvalade.
“Desde a minha última crónica, o Sporting defrontou e venceu o Lille, o AVS e o Estoril”, começou por dizer. “O jogo com os franceses teve características diferentes, pois tratava-se de uma partida de Champions. O Sporting não encontrou as “facilidades” que tem tido na nossa Liga. O incomparável Gyokeres foi um pesadelo para a defesa francesa. O Lille nunca foi uma verdadeira ameaça”.
“Os jogos com AVS e Estoril foram muito diferentes, e com uma característica comum: só deu Sporting. O mais impressionante foi que independentemente das mexidas de Rúben Amorim na equipa que iniciou os dois jogos, o rendimento global foi o mesmo: domínio total dos jogos. Finalmente, o Sporting tem banco à altura das exigências de uma época com muita competição”, acrescentou o cronista.
“Não existem equipas imparáveis. Entendo e concordo com Rúben Amorim no que concerne ao desconforto que sente com as múltiplas referências a um Sporting imparável. Esta canção de embalar pode ter efeitos muito nocivos no comportamento da equipa. É muito cedo para ‘cantar de galo’”, rematou.
O emblema verde e branco volta a entrar em campo na próxima terça-feira, dia 1 de outubro, frente ao PSV, em jogo relativo à segunda jornada da Liga dos Campeões. O encontro diante da turma liderada por Peter Bosz jogar-se-á às 20h00, no Philips Stadion, nos Países Baixos.