Sporting

Há penálti de Zé Pedro sobre Quenda? A análise à arbitragem do clássico

Os especialistas de arbitragem dos diários desportivos O Jogo e A Bola e da rádio Observador analisaram o trabalho de João Pinheiro no FC Porto-Sporting.

Aos 75 minutos o Sporting fica a reclamar de grande penalidade de Tiago Djaló sobre Viktor Gyökeres. No entanto, os especialistas são unânimes ao considerarem que a ação do central azul e branco não é suficiente para provocar a queda do avançado leonino.

“Tiago Djaló arriscou mais, porque fez esticar a camisola de Gyokeres. O avançado do Sporting também tentou proteger a sua posse de bola, colocando a mão direita no braço do adversário. A queda posterior não pareceu determinada pelo contacto efetuado pelo central do FC Porto. Esteve bem a equipa de arbitragem ao nada assinalar”, escreve Duarte Gomes.

A arbitragem decorria sem grandes sobressaltos até que, ao minuto 90+5, deu-se o caso do jogo. Zé Pedro protagoniza uma entrada arriscada sobre Geovany Quenda, que estava cara a cara com Diogo Costa, com os leões a reclamarem uma grande penalidade.

Os especialistas dividem-se na análise. Duarte Gomes e Pedro Henrique defendem que deveria ter sido assinalada grande penalidade, uma vez que no seu entender, no momento em que Zé Pedro faz o carrinho sobre Quenda, o central portista toca no pé direito do adversário com a sua perna esquerda antes de chegar à bola.

“É certo que Zé Pedro tocou na bola com o pé direito, mas também é verdade que, fruto de abordagem em tacle e com velocidade, atingiu com a perna de trás o pé direito do adversário. O contacto foi impetuoso ao ponto de causar torção que podia ter originado lesão grave. Nestes casos o facto do jogador (também) tocar na bola não anula a existência de infração imprudente ou negligente. Na nossa opinião, a entrada foi faltosa”, escreve Duarte Gomes.

Já os especialistas de O Jogo defendem que a decisão de João Pinheiro foi acertada.

“Zé Pedro, numa abordagem temerária, estirou-se, conseguindo jogar apenas a bola no seu carrinho, sem fazer qualquer falta sobre Quenda”, escreve Jorge Coroado.

No que diz respeito às expulsões de Matheus Reis e Ousmane Diomandé que se seguiram após este lance, os especialistas defendem que o árbitro procedeu corretamente. Apenas Jorge Coroado defende que não havia razão para a expulsão de Diomandé, considerando que Fábio Vieira fez teatro aquando do encostar de cabeça.

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