FC Porto

Festa dá lugar a desilusão. FC Porto sofre no final e empata com United

Um verdadeiro duelo de Liga dos Campeões na segunda jornada da Liga Europa. Foi a isso que se assistiu no Estádio do Dragão, esta quinta-feira, entre FC Porto e Manchester United, jogo que terminou com um empate a três golos.

Uma primeira parte com muitos golos (e muitos sustos para Vítor Bruno) deu lugar a um segundo tempo mais tranquilo e os dragões, que até então tinham corrido atrás do prejuízo, conseguiram finalmente impor-se diante dos diabos vermelhos de Old Trafford. Os descontos, no entanto, foram castigadores.

Man. United chegou a pensar que eram ‘favas contadas’

Vítor Bruno fez apenas uma mexida em relação à equipa que entrou em campo diante do Arouca e retirou do onze inicial Vasco Sousa, que deu lugar a Eustáquio.

Depois da derrota na estreia na competição, o FC Porto iniciou este encontro com vontade de ‘vingar’ a derrota sofrida no último duelo com os red devils, em abril de 2009, quando Cristiano Ronaldo fez um golaço aos seis minutos que ditou o 0-1 final. Apesar dessa vontade, foi mesmo o clube inglês a entrar melhor.

Marcus Rashford deu início a um autêntico ‘pesadelo’ para a equipa da casa e aos sete minutos surgiu pelo lado esquerdo a ‘desnortear’ a defensiva azul e branca e a atirar forte para o primeiro golo. Diogo Costa ficou mal na fotografia e deixou a ideia de que podia (e devia) ter feito muito melhor.

Os anfitriões não se deixaram desmotivar e foram à procura do empate, embora tenha sido o contrário a verificar-se pouco depois. Ao minuto 20, Rashford voltou a aparecer com perigo no flanco esquerdo mas, desta vez, decidiu assistir Hojlund para o 0-2.

Antes que se pudesse começar a pensar numa goleada inglesa no Porto, eis que Pepê apareceu para tranquilizar os adeptos da casa. João Mário cruzou para a área e Mazraoui quase fez um auto-golo, obrigando Onana a uma defesa ‘de qualquer maneira’. Foi assim, com alguma sorte à mistura, que a bola aterrou na cabeça do brasileiro. Estava feito o 1-2.

Com os pulmões ainda por voltar a encher, houve novo golo para celebrar. João Mário, uma vez, cruzou de pé direito e encontrou Samu, que também de cabeça apontou o golo do empate (2-2) ao minuto 34.

Tão cedo, ten Hag não se esquecerá de Samu

E se a primeira parte começou praticamente com um golo do clube inglês, então a segunda começou por sorrir ao FC Porto. Pepê surpreendeu a defesa orientada por Erik ten Hag e encontrou Samu na área. O avançado espanhol, num potente remate de pé direito, encaixou a bola no canto superior direito, mesmo sem hipótese de defesa para Onana (3-2).

Os minutos que se seguiram foram de maior aperto para o conjunto português. O United, que conseguiu 68% de posse de bola no segundo tempo, acabou por sentir dificuldades em chegar à baliza defendida por Diogo Costa e o golo do empate só chegaria na sequência de um pontapé de canto.

Harry Maguire, que saltou do banco ao minuto 79′, acabou por ter um papel decisivo aos 90+’1. Assistido por Eriksen, o central tantas vezes criticado em Inglaterra foi ‘gigante’ e surgiu entre a defesa azul, estabelecendo o 3-3 final.

O FC Porto, com este empate, consegue o primeiro ponto na Liga Europa, o que o leva até ao 24.º lugar, o último de acesso aos play-offs. O United, com apenas mais um ponto, encontra-se no 21.º lugar.

Momento do jogo: Já ninguém esperava que o Manchester United chegasse ao empate e, verdade seja dita, muito menos por Harry Maguire. O ‘balde de água fria’ só pode ser encarado como injusto, até pela insistência do FC Porto que, importa sublinhar, chegou a estar a perder por dois golos.

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