FC Porto

Eleições no FC porto, para que fotos passam a decidir

No dia 27 de abril

Este sábado, o universo votante do FC Porto vai decidir quem será o próximo presidente do clube. Por esta altura, os sócios parecem dividir-se entre os que acreditam que Jorge Nuno Pinto da Costa é, mais do que o presidente dos presidentes, o único capaz de guiar o clube às vitórias, e os que anseiam pela mudança de gestão de André Villas-Boas.

 

Nos últimos meses, os portistas (os que votam e os que não votam) têm procurado responder essencialmente a estas perguntas: será o FC Porto capaz de vencer sem Pinto da Costa? Será o FC Porto capaz de sobreviver financeiramente com Pinto da Costa? Será o FC Porto uma aventura de sonho para Villas-Boas? Que futuro terá o FC Porto sem Villas-Boas?

 

Sabe-se, no entanto, que os indecisos podem ser convencidos até à hora de votar e que a perspetiva de uma votação renhida os torna essenciais. E, por isso, os candidatos foram lançando, ao longo desta semana, os últimos trunfos. Pinto da Costa foi à Maia arrancar as obras da futura Academia e garantiu as renovações de Sérgio Conceição e Pepe caso vença. Villas-Boas desdobrou-se em entrevistas para se mostrar confiante na vitória e capaz de assumir a presidência neste momento.

Está, então, na hora de decidir. O FC Porto – o mais democrático dos três grandes, onde cada sócio tem direito a um voto – viverá amanhã um dia histórico, independentemente do vencedor. Calhou, por acaso, do ato eleitoral se aproximar da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, data maior da liberdade no nosso país. Pelo que resta esperar que a votação seja isso mesmo: um exercício de liberdade, sem condicionamentos, ameaças ou dúvidas nos resultados. Ninguém terá esquecido o que se passou em novembro na fatídica Assembleia Geral, mas terá agora o clube – e os seus sócios, adeptos, simpatizantes e claques – oportunidade de mostrar que sabe(m) fazer melhor.

 

O 27 de abril poderá significar continuidade ou mudança, mas, para bem do clube, terá de ser sempre recordado como o dia em que nada mais houve a noticiar além da grande afluência às urnas e dos resultados eleitorais.

Sem esquecer que no dia seguinte há um clássico contra o Sporting. Os portistas já não esperam muito do jogo, além de evitar uma eventual festa dos rivais, e o impacto da época da equipa será mais medido na véspera. Já que estamos em contexto de Revolução, quase podemos imaginar as bancadas a gritar: «A 18 pontos do primeiro nunca mais!».

 

 

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