E-Toupeira – Ministério Público quer condenação de Paulo Gonçalves e este reage: “Sou sempre o Toupeira”
O julgamento do caso E-Toupeira encontra-se nas alegações finais, onde o perito da Polícia Judiciária deu o seu testemunho, tendo considerado ter ficado provados os factos e crimes de corrupção ativa e passiva em relação à ação de Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico do Benfica.
Já estou condenado, sou sempre o Toupeira. Vou viver com isso para o resto da minha vida. Espero que em face da postura que demonstrei, por nunca ter faltado às várias sessões, se faça a justiça do Tribunal e não da opinião publica“, afirmou o agora empresário de jogadores.
Recorde-se que Paulo Gonçalves é acusado de aceder de forma indevida informação que se encontrava em segredo de Justiça, através do amigo e ex-funcionário José Augusto Silva, que lhe dava acesso ao portal CITIUS, com
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E-Toupeira – Ministério Público quer condenação de Paulo Gonçalves e este reage: “Sou sempre o Toupeira”
Elson CorreiaComentários
Partilhado Jul. 13, 2022 às 1:23 pm
Paulo Gonçalves, antigo elemento da estrutura do Benfica
O julgamento do caso E-Toupeira encontra-se nas alegações finais, onde o perito da Polícia Judiciária deu o seu testemunho, tendo considerado ter ficado provados os factos e crimes de corrupção ativa e passiva em relação à ação de Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico do Benfica.
“Já estou condenado, sou sempre o Toupeira. Vou viver com isso para o resto da minha vida. Espero que em face da postura que demonstrei, por nunca ter faltado às várias sessões, se faça a justiça do Tribunal e não da opinião publica“, afirmou o agora empresário de jogadores.
Recorde-se que Paulo Gonçalves é acusado de aceder de forma indevida informação que se encontrava em segredo de Justiça, através do amigo e ex-funcionário José Augusto Silva, que lhe dava acesso ao portal CITIUS, com conhecimento de José Loureiro.
Em troca estes eram compensados “com convites para assistir a jogos do Benfica em bancadas privilegiadas do estádio, com oferta de vestuário do Benfica e produtos de merchandising”. O também jurista ter-se-á mostrado, inclusivamente, disponível para de tudo fazer para garantir a “contratação do sobrinho de José Augusto Silva como funcionário do museu do Benfica“.
A defesa de José Loureiro defende a sua absolvição.
“A que título comparticipou Paulo Gonçalves? Estava ao lado dos outros arguidos a carregar nas teclas? Ou dizer-se que A pediu a B é crime? O povo diz que perguntar não ofende. Posso pedir o que quiser, pedir não é comparticipar. As camisolas do Samaris e do Svilar não podem contar como provas suficientes. Camisolas? Acontece em todo o lado, é banal. Paulo Gonçalves não teve nenhum comportamento anormal com estes convites. Há uma amizade com estas pessoas que vem muito de trás. Só mentes que estão sempre à procura do crime é que veem em todas as condutas essas ideias malévolas“, afirmou Tiago Rodrigues Basto, advogado de defesa do jurista.
A leitura da sentença ficou agendada para o próximo dia 4 de novembro.