Não pude mostrar o meu potencial no Benfica”, refere Rollheiser

Escolha pelo Santos: “Foi uma negociação complicada até ao último dia. Tomámos uma decisão conjunta com empresário e família. As ligações do Pedro Martins e do Pedro Caixinha foram importantes para tomar a decisão correta. Venho para um clube com grande potencial, que quer voltar a conquistar coisas importantes. Tive a oportunidade de falar com o Neymar, que é um pilar para o Santos e para o futebol mundial. Ele falar comigo sobre o que é preciso para o Santos é um orgulho muito grande e foi um fator determinante. Todos sabem a classe que tem o Neymar, a importância a nível mundial. Tê-lo como companheiro é uma aprendizagem constante. Vamos aprender muito com ele, ele está sempre disposto a ajudar os companheiros. Isso é uma das coisas muito boas sobre ele, a humildade que ele tem.”
Conversa com Pedro Caixinha:“Tive uma conversa com o Pedro antes de vir. Ele explicou-me o funcionamento da equipa onde eu podia ser útil para o jogo da equipa. O meu forte sempre foi pela ponta direita ou solto mais à frente. Expliquei onde me sinto melhor, ele falou-me sobre as posições. Chegámos a um acordo sobre onde ele pode me utilizar.”
Chegar à seleção argentina é objetivo: “É um sonho vestir a camisola da seleção. Para qualquer jogador é importante. No Benfica não tinha tanta rodagem e não pude mostrar o meu potencial. Vim para cá para voltar a sentir-me jogador, voltar a ser protagonista. Acredito que jogando, o jogador tem mais protagonismo. Por isso tomei esst opção.”
Passagem pelo Benfica: “Acredito que foi um passo importante na carreira para crescer pessoalmente e desportivamente. O sonho era jogar bastante jogos, como no Estudiantes. Às vezes as coisas não acontecem como queremos. Cresci pessoalmente. Aprendi muito. Hoje venho para este clube tão grande para continuar a crescer e ajudar o grupo no que precisar.”
O futebol sul-americano e o europeu: “Eu creio que o futebol sul-americano é físico, jogos equilibrados, sem muita diferença entre as equipas. São equipas aguerridas. Não joguei no Brasil. Na Argentina é um jogo complicado, físico, que se luta em todos os jogos. Na Europa, nos clubes grandes existe muita diferença em relação aos clubes pequenos. O futebol europeu é mais tático, de dois toques, a bola circula mais rápido. Essas são as diferenças que vejo.”