Sporting

Bruno Lage manda estouro a Rúben Amorim afirmando que “não tem mérito

Issa Kaboré não esteve no banco nem apareceu na foto do almoço de ontem. Já está totalmente integrado? Por que não esteve no banco? E este foi o segundo jogo na Luz em que virou o resultado. A capacidade de reação tornou-se arma do Benfica? “Sobre isso [Kaboré], já foi explicada a ausência não no almoço, mas na foto. Depois são decisões que temos de tomar, entre manter o Tomás Araújo ou trazer o Bah para o banco, alguém que está cá há mais tempo e que nos dá um ritmo tremendo caso fosse adaptado…. Issa tem um potencial tremendo, mas ainda está na fase de adaptação, ninguém está fora do grupo. Sobre a viragem, tenho dito e confesso que na entrada dos jogadores falámos muito de cultura de equipa e que ninguém está acima da equipa, menos a família. É a família que temos de construir ali dentro, as famílias estavam a assistir ao jogo no estádio, outras milhares pela televisão, e nós temos de formar essa família, o que leva tempo porque chegou muita gente, mas quando tivermos isso teremos uma união maior com os adeptos e as coisas vão tornar-se numa onda gigante. As pessoas têm de nos ver como uma família para nos apoiarem cada vez mais como família”.

Rúben Amorim, treinador do Sporting, disse sentir-se abençoado pela tranquilidade que teve na pré-época. Tendo pegado no “comboio em andamento”, como se sente? “Também, muito abençoado, porque a vida e o destino deram-me outra vez a oportunidade de treinar o Benfica. Sinto-me feliz, a minha adaptação ao clube foi muito fácil e isso é o mundo perfeito, nem sempre acontece, e hoje isso é muito importante. Nós termos no início da pré-época… Se virem o calendário, já nem em janeiro temos semanas limpas pelo aumento do número de jogos. Na primeira vez que cá estive, tive um bocado de janeiro e até meio de fevereiro e o mundo ideal é esse, com quatro semanas para trabalhar. Ter o plantel fechado na pré-época e poder trabalhar é tudo, é termos tempo para treinar, passar ideias, ver vídeos e perceber a nossa forma de jogar. Tudo muda e esse é um tempo perfeito, mas são poucas as equipas que têm esse mérito de conseguir ter tudo resolvido na pré-época. Qual é a melhor escola da vida? São as experiências. Treinar no Championship fez-me jogar de três em três dias, fui abençoado por trabalhar com o Carlos Carvalhal e são muitos jogos consecutivos a recuperar e a jogar. Depois a variedade de sistemas, os estádios magníficos… isso deu-me uma experiência tremenda que é a maior da minha vida, proporcionou-me um crescimento enquanto treinador”.

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