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Bernardo Ribeiro aponta falhas a Rui Borges, novo técnico do Sporting

Bernardo Ribeiro destacou a desorientação que se vive em Alvalade após a saída de Rúben Amorim para o Manchester United, considerando que, apesar do sucesso europeu, o Vitória de Guimarães, de Rui Borges, apresenta um desempenho doméstico aquém do esperado, com menos seis pontos e uma posição abaixo em relação à época passada.

O diretor do jornal Record escreveu ainda que a transição de Ruben Amorim para João Pereira, ex-treinador da equipa B, foi visto com bons olhos, devido à sua aproximação e boa relação com o antigo técnico dos leões, mas não acabou por não correr como o esperado.

João Pereira, de 40 anos, assumiu o comando técnico do Sporting após a saída do agora treinador do Man United. A sua nomeação gerou debate, especialmente devido à falta de experiência ao mais alto nível e à ausência de uma licença UEFA Pro. Esta situação obrigou o clube a inscrever Tiago Teixeira como treinador principal, enquanto João Pereira atua como adjunto.

Apesar das incertezas, a estreia de João Pereira foi promissora. No seu primeiro jogo, o Sporting venceu confortavelmente o Amarante por 6-0 na Taça de Portugal, mantendo o esquema tático 3-4-3 implementado por Amorim. Jogadores como Marcus Edwards e Viktor Gyokeres destacaram-se, indicando uma continuidade na filosofia de jogo e na performance da equipa, mas a crise de resultados foram a gota de água.

Contudo, Bernardo Ribeiro sugere que os problemas do Sporting vão além da escolha do treinador. Aponta também responsabilidades à direção, nomeadamente a Frederico Varandas e menciona que, embora João Pereira seja parcialmente responsável pelo desempenho da equipa, não é o único culpado. Além disso, refere que decisões de arbitragem contribuíram para a atual situação, criando uma “tempestade perfeita” que afeta o clube.

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