Atriz Dalila Carmo aponta duras críticas a Luís Montenegro

Portugal volta a enfrentar um verão marcado por incêndios devastadores, com dezenas de frentes ativas de norte a sul do país. Em resposta ao agravamento da situação, a atriz Dalila Carmo usou as redes sociais para dirigir uma carta aberta ao Primeiro-Ministro Luís Montenegro, onde expressa a sua profunda indignação e exige respostas e medidas concretas. A mensagem da artista tem gerado forte impacto mediático e eco junto da opinião pública.
Na carta, Dalila Carmo relembra que o atual Primeiro-Ministro, enquanto líder da oposição, foi um dos críticos mais severos da atuação do anterior governo em matéria de incêndios florestais. “Era seu costume criticar o antigo primeiro-ministro nessa matéria e chegou a exigir-lhe um pedido de desculpas aos cidadãos. E agora, Sr. Primeiro-Ministro? Onde é que o senhor está?”, questiona a atriz, exigindo visibilidade e ação do Governo num momento crítico para o país
atriz, conhecida pelo seu ativismo e posicionamento político, lamenta ainda o silêncio das autoridades perante uma tragédia que se repete ano após ano. “Eu sei que é agosto. Mas o país continua a arder”, escreve Dalila, sublinhando que os agradecimentos aos bombeiros e demais forças envolvidas no combate às chamas não bastam para resolver o problema. “Agradecer o esforço… não é suficiente”, reforça.
Ao longo do texto, Dalila Carmo expõe a frustração generalizada de muitos portugueses que se sentem desamparados e esquecidos nas zonas mais afetadas. Questiona diretamente o que foi feito em termos de prevenção: “Que medidas tomou para evitar chegarmos a este lugar novamente?” A atriz apela a um plano estruturado, eficiente e transparente que evite a repetição deste flagelo todos os verões.
Com este apelo contundente, Dalila Carmo dá voz a milhares de cidadãos que assistem impotentes à destruição de vidas, habitações e património natural. A sua carta aberta torna-se um símbolo de um grito coletivo por mais responsabilidade política e ação eficaz. Resta agora saber se Luís Montenegro vai responder – e, mais importante, agir.