FC Porto

Atacante custou 17M€ ao FC Porto e Conceição admite colocá-lo a lateral

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Tondela, Sérgio Conceição foi questionado sobre a evolução de Pepê. O atacante brasileiro tem sido aposta mais frequente nos últimos tempos e as suas exibições têm subido de nível.

O técnico do FC Porto mostrou-se agradado com a evolução de Pepê, admitindo apostar mais vezes no jogador para a posição de lateral-direito.
um jogador explosivo, muito desequilibrador no um para um. Agora também está a ganhar alguma agressividade, e consegue de certa forma partir de trás para a frente de uma forma muito interessante jogando como lateral, tal como o tenho utilizado na parte final dos jogos. Joga muito bem por dentro, roda com muita facilidade, é capaz de sair de uma situação de pressão pela qualidade técnica que tem, e tem evoluído de forma muito positiva apesar de ter caminho ainda para percorrer. Estamos a ver um Pepê mais familiarizado com o futebol europeu, e isso deixa-me bastante agradado“, afirmou.
Recorde-se que Pepê obrigou ao FC Porto um investimento de 17 milhões de euros para o contratar ao Grémio.

Nesta conferência também se falou de tática e Conceição foi convidado a explicar aquilo que o 4x3x3 dá, sistema muito utilizado ultimamente, comparativamente com o 4x4x2. Há a perceção de que Vitinha se destaca mais no primeiro sistema

semana passada até falei nos antigos avançados que tínhamos, o Marega, o Soares… é encontrarmos a melhor forma de integrar os jogadores que temos dentro de uma ideia de jogo, que depois tem como base algumas caraterísticas que eu gosto que os jogadores cumpram para não sofrermos alguns golos, que tem acontecido. Criamos muito no meio-campo ofensivo, temos jogadas e combinações fantásticas, e golos espetaculares também, mas precisamos de consistência na organização defensiva. Num ou noutro momento está a faltar alguma coisa. Estamos sempre à procura de equilíbrio. Como já tinha dito, ganhei 4-2 em Paços de Ferreira mas preferia ter ganho 2-0. Vamos variando de sistema tendo em conta o objetivo principal que é ganhar. E dentro desse objetivo há dois que se dividem: fazer golos e não sofrer. Eu acho que o mais importante é o defensivo, e eu nem sou um treinador defensivo, nos últimos quatro anos fomos a equipa que marcou mais golos. Estas provas internas podem ser enganadoras: pensa-se muito no nosso processo ofensivo, que eu também gosto, mas há outros processos tão importantes como esse”, referiu.

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