As mudanças táticas de Rui Borges no Sporting: saiba como…
Rui Borges foi apresentado como novo treinador do Sporting no dia 26 de dezembro e faz o primeiro jogo – dérbi de Lisboa – no dia 29: três dias para trabalhar e implementar a sua ideia de jogo. O novo treinador leonino já terá começado a fazer exatamente isso, fazendo um esforço para passar pouco informação de cada vez, de modo a não confundir os jogadores. Maiores mudanças podem chegar na defesa.
Para o jogo deste domingo, os leões ainda se devem apresentar num esquema tático de 3x4x3, que tem sido hábito em Alvalade nos últimos cinco anos, fruto do pouco tempo que Rui Borges teve para trabalhar. No entanto, é possível que o português de 43 anos apresente já algumas nuances diferentes em relação aos antecessores, e a primeira pode prender-se com a defesa a quatro – elemento que pode começar a aparecer a espaços.
Se por um lado, os jogadores já estão relativamente identificados com a ideia, porque também a experimentaram com Ruben Amorim e João Pereira, por outro, Rui Borges considera que o plantel dos leões tem jogadores capazes para as funções que pretende, como Eduardo Quaresma, St. Juste e Matheus Reis.
Com a defesa a quatro, em vez de a três, os laterais também mudam um pouco as suas funções. Rui Borges estará a pensar em Matheus Reis para a esquerda, e Geovany Quenda na direita, que se prepara para duplo papel com alguma preponderância ofensiva mas necessidade de fechar atrás. Maxi Araújo, mais à frente, será importante neste processo, pois é esperado que ajude a fechar o corredor onde estiver.
De resto, em termos de onze inicial, e em relação à última partida frente ao Gil Vicente, só é esperada uma alteração: a entrada de Hidemasa Morita para o lugar de João Simões. No ataque, Trincão e Gyokeres são intocáveis, com a previsão de que o sueco jogue mais perto da baliza adversário, e que os extremos tenham maior mobilidade.
