Arbitragem análise o 2º golo do FC Porto ao Sporting
Duarte Gomes, especialista em arbitragem do diário desportivo A Bola, analisou o desempenho de João Pinheiro no Sporting–FC Porto, a contar para Supertaça.
O especialista defendem que o lance do segundo golo dos dragões, da autoria de Nico González, deveria ter sido invalidado. Duarte Gomes defende que o lance é precedido de fora de jogo por interferência. Quer isto dizer que Martim Fernandes, que estava em posição irregular, impediu a progressão, de forma subtil, de Geny Catamo, que perseguia Gonçalo Borges, antes de este fazer o cruzamento para o golo do médio espanhol.
“64′ Os lances de “fora de jogo por interferência” são sempre subjetivos e de interpretação muito difícil. É importante que isso fique bastante claro. Dito isto, segundo golo do FC Porto: Martim Fernandes, em posição de fora de jogo, deslocou-se na direção de Catamo e entrou deliberadamente em contacto físico com ele, desequilibrando-o (quase caíu) e impedindo-o de tentar disputar o lance com Gonçalo Borges. Na minha opinião essa ação podia ser analisada de duas formas: com punição por fora de jogo (ainda que Borges não tenha passado a bola mas tocado-a para si mesmo, o impacto em quem a poderia disputar foi claro) ou até com falta atacante via lei 12 (pelo bloqueio físico evidente de um jogador sobre outro). Certo, certo é que o golo não devia ter sido validado”.
