Após prejuízo de R$ 2 bilhões, dono do Manchester United toma mais uma decisão impopular

O maior acionista minoritário do Manchester United, Jim Ratcliffe, tem sua gestão no futebol marcada por fracassos em campo e cortes drásticos nos custos do clube. O jornal “Guardian” revelou nesta segunda-feira (24) que Ratcliffe vai fechar o refeitório dos funcionários em Old Trafford e substituir os almoços gratuitos por frutas.
O bilionário também quer adotar medida semelhante no centro de treinamento do United, onde apenas os jogadores continuarão recebendo almoço sem custos. Os demais funcionários do clube terão à disposição para alimentação apenas sopa e pão.
Os funcionários acessam o refeitório de Old Trafford por meio de um passe que permite refeições quentes gratuitas, além de café e chá, enquanto algumas bebidas não alcoólicas são cobradas. No lugar do almoço, frutas estarão disponíveis sem custos para aqueles que trabalham no estádio.
O Manchester United teve prejuízo de 300 milhões de libras (R$ 2,1 bilhões) nos últimos três anos. Desde que assumiu a gestão do futebol, Ratcliffe tem feito cortes bruscos em diferentes áreas do clube.
No ano passado, os dirigentes chegaram a demitir 250 funcionários, aproximadamente um quarto da força de trabalho do clube. Ratcliffe agora pretende mandar embora até 200 prestadores de serviço do clube.
As decisões do gestor do United tem gerado grande polêmica na Inglaterra. Ele também já encerrou o contrato de Sir Alex Ferguson como embaixador global, cortou o financiamento da Manchester United Foundation, instituição de caridade do clube, e removeu a doação anual de 40 mil libras (R$ 311 mil) para a associação de ex-jogadores do time.
Em campo, os problemas do Manchester United continuam. Os Red Devils empataram com o Everton em 2 a 2, no Goodison Park, e amargam a 15ª posição na tabela da Premier League.