Ana Soares diz que saída de Hugo Viana Pode não ser a única no Sporting
Na sua crónica semanal d’A Bola, Ana Soares reflete sobre a recente saída de Hugo Viana do Sporting para o Manchester City, um movimento que pode ser comparado a um espetáculo de dominó, onde “a primeira peça a cair desencadeia uma reação em cadeia”. A rápida confirmação da transferência e o facto de a mesma ter estado “a ser tratada há meses” levantam questões sobre a estabilidade da estrutura do Clube.
Com a saída de Viana, que durante a sua passagem pelos leões conquistou sete títulos, a jornalista destaca que “a mudança pode desestabilizar a equipa e arrastar consigo outras figuras fundamentais, como Rúben Amorim e Viktor Gyokeres”. Apesar da preocupação, Soares sugere que o Sporting pode estar mais preparado do que parece, dado o tempo que tiveram para se preparar para esta transição.
A transformação não se limita apenas à saída de Viana, que ocupava um cargo único. Ana Soares menciona que “a função de diretor desportivo deixará de existir”, sendo substituída pela nova posição de diretor geral do futebol, agora ocupada por Bernardo Morais Palmeiro. Esta mudança na hierarquia indica que o clube está a tentar adaptar-se a uma nova realidade, mesmo com a perda de uma liderança tão influente.
Rúben Amorim também é uma peça chave no quebra-cabeças do Sporting. Segundo a cronista, “a sua influência no banco e na sala de imprensa é inegável”, e a sua possível saída representa uma ameaça ao equilíbrio do projeto desportivo. Soares lembra que “o Sporting já existiu antes da sua chegada, mas o seu impacto foi profundo”, o que levanta a questão de como o Clube lidará com a sua eventual ausência.
Por fim, a situação de Viktor Gyokeres não deve ser ignorada. Ana Soares observa que o avançado pode seguir o mesmo caminho que Viana se houver interesse do Manchester City ou de outros clubes. Contudo, a jornalista conclui que “a direção do Sporting poderá encontrar alternativas para o substituir”, enfatizando que, apesar das mudanças, o Clube procura manter-se competitivo. O futuro do Sporting, agora em fase de transformação, vai depender de como estas peças serão reposicionadas no tabuleiro e se a estrutura conseguirá permanecer sólida mesmo depois de todas estas mudanças.