Sporting

Braço direito de Varandas fala de economia frágil

Em entrevista à TVI, realizada esta terça-feira, dia 21 de maio, Francisco Salgado Zenha falou sobre a estratégia financeira do Sporting, além de referir as dificuldades numa “economia muito mais frágil” que outros emblemas europeus, mantendo a narrativa que o Clube de Alvalade “é vendedor”.

“Para já, o modelo do Sporting tem de assentar sempre em aproximar-se dos concorrentes europeus e tem de ter ferramentas para isso. Sim, a resposta é que o Sporting é um clube vendedor para ser cada vez mais competitivo na Europa”, começou por dizer.

“Sporting fechou 2022/23 com cerca de 125 milhões de euros em receitas operacionais, sem transações de jogadores e estando na Champions League. Um clube inglês do meio da tabela faz duas ou três vezes mais. Outro número, o Sporting faz em bilhética mais ou menos 20 milhões de euros, que inclui também camarotes e corporate. Um Ajax, um Rangers ou um Celtic faz quase €50 milhões, faz mais do dobro”, acrescentou ainda o vice-presidente de Frederico Varandas, sobre as contas dos leões.

A terminar, o diretor financeiro do Sporting deixou esclarecidas as prioridades: “Somos uma economia muito mais frágil do que a dos nossos concorrentes europeus e temos de tomar uma decisão. Queremos ser competitivos na Europa e continuar a Liga dos Campeões ou não queremos? Se queremos, temos de arranjar formas de lá estar e sermos competitivos”, respondeu, prosseguindo.

“O Sporting tem de continuar a trabalhar bem o negócio do futebol e gerar rendimento desportivo e económico com jogadores e, ao mesmo tempo, ir melhorando o negócio do entretenimento para ir mitigando a necessidade de vender jogadores. Mas temos de continuar a vender para sermos capazes de fazer isso”, concluiu.

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