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Rui Borges: “Para aqueles que dizem que o Sporting devia jogar neste esquema…”

Sporting tentava asfixiar o Dortmund com pressão, mas raras vezes conseguiu: “Não temos treino para ganhar hábitos, por mais que estejam habituados a jogar numa linha de cinco defesas, nem sempre fomos assertivos. Para aqueles que dizem que o Sporting devia jogar nesse esquema, os erros estão lá na mesma. Sem treino, dificílimo ganhar hábitos e rotinas, seja com uma linha cinco ou quatro. Dentro daquilo que treinámos, para aquilo que era o adversário, estivemos bem. Faltou-nos ser mais agressivos, porque em momento estávamos lá, mas entravámos muito macios. Temos de os abanar, este de adversário quando os jogadores saltam, são muito agressivos e percebem que podem ganhar no homem a homem. Falta-nos isso um pouco, uma intensidade que eu gosto e nos está a faltar. Mas vem muito do que é a fadiga da equipa, quer física e mental. Estamos a trabalhar para sermos melhores e mais competentes. Competimos e, do outro lado, estava uma grande equipa, não mudou nenhum jogador. Respeitou o Sporting, mesmo depois do 3-0 na primeira mão”.

Quem é responsável pelas lesões? Azar, departamento médico ou gestão de Varanda no mercado? “Os adeptos exigem atitude, que é o que a equipa tem tido, e têm o mesmo crer que nós todos, que é ser campeão. Essa parte deixo para vocês [jornalistas], vocês é que gostam disso. Quero atitude, os adeptos querem atitude e isso eles têm, mesmo quando as coisas técnicas e táticas não correm tão bem. Os adeptos querem muito ser campeões, mais do que explicações de lesões. Hoje são duas que não controlamos, traumáticas, acho que ambas no tornozelo… há coisas que não controlamos, mas entramos sempre para ganhar”.

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