Trincão recorda convite do Barça: «Pensei que o meu pai estava a gozar»

Francisco Trincão é o último protagonista da rúbrica do Sporting «Um dia com…», na qual o avançado, além de abordar sua rotina diária, revela algumas curiosidades, como o momento em que soube que ia para o Barcelona. O jogador também fala dos companheiros de equipa e conta um pormenor sobre Viktor Gyökeres, um dos jogadores do plantel leonino com quem mantém uma relação mais próxima.
A rúbrica mostra como é um dia de Francisco Trincão, desde o momento que sai de casa, até mais uma sessão de trabalho em Alcochete, numa altura em que o plantel recupera para o segundo jogo com o Borussia Dortmund na Liga dos Campeões.
Foi nesse trajeto, entre Alcochete e o regresso a casa, que Trincão contou como soube que ia jogar para o Barcelona, quando ainda estava no Sp. Braga.
«Ia jogar com o Moreirense. Normalmente ligo sempre aos meus pais e o meu pai não podia falar nessa noite. A minha mãe disse que ele estava a tratar de coisas de trabalho, algo que nunca acontecia à noite. Fui dormir e no dia a seguir o meu pai diz-me “não pude atender, estava a tratar das coisas, vais jogar para o Barcelona, estou aqui a tratar das coisas”. Pensei que estava a gozar comigo», começa por recordar.
A verdade é que Trincão estava no Sp. Braga há poucos meses e demorou a acreditar que havia uma proposta concreta do Barça. «Pensava que estava a brincar comigo. Faço um grande jogo, um golo e uma assistência contra o Moreirense e liguei ao meu pai. Não sabia o que fazer. Fui ter com o meu pai, contou-me tudo como ia acontecer ou não ia acontecer e naqueles dois ou três dias depois fizemos contratos e assinei pelo Barcelona», acrescenta.
A adaptação no Barcelona foi fácil, apesar de ter sido em plena pandemia da covid-19. «Na altura, por causa da Covid, fiz pré-temporada com as novas contratações, como Pedri e Matheus Fernandes, mas fizemos por turnos. Chegou a equipa toda, juntámo-nos todos e começou a época. Criei uma amizade com o Pedri e foi mais fácil. Mas eram todos muito tranquilos. Nunca tive problema de adaptação. Senti-me sempre à vontade. A cidade era também incrível e a cultura era parecida àquilo que nós temos», recordou.
Em relação aos companheiros do Sporting, Trincão elege Eduardo Quaresma como «o pior vizinho», uma vez que, depois dos treinos, «tem as coisas espalhadas pelo balneário», mas faz também uma revelação sobre Viktor Gyökeres. Trincão tem uma preocupação com o cabelo, mas é o sueco que demora mais tempo a pentear-se. «O Viktor é o que demora mais a arranjar-se no clube. Eu toco mais no cabelo, mas o Viktor demora mais tempo e retoca mais, porque mete gel mais vezes», aponta sorridente.