Os jogadores quiseram dar a volta a situação após José Tavares derrotar FC Porto

Sensações? O que pretendia com as alterações? “Senti que a equipa entrou bem, com caráter e vontade de dar a volta à situação. Capazes, intensos à procura do golo. É normal que quando não aparece surge desconfiança. O adversário também é forte. A primeira parte foi positiva. Demonstrámos ao que vínhamos com vontade de ganhar. Na segunda parte não entrámos bem, o jogo foi diferente, não fomos tão capazes de chegar à baliza e quando o jogo começa a partir a ideia de jogo deles está mais adaptada à situação. Alguma ansiedade a aparecer e o adversário a responder de forma positiva. Sofremos o golo com alguma infelicidade, coisas que acontecem. Criámos situações para empatar o jogo, mais com coração que com cabeça. Infelizmente não fomos capazes de concretizar. Fica o resultado, mas também uma resposta com caráter, trabalho, esforço, dedicação e os jogadores a demonstrarem que querem dar a volta à situação.”
A estratégia: “Na primeira parte tivemos várias aproximações à área, de forma diferenciada. Com cruzamentos, um para um, remates bloqueados. E três decisões claras de más decisões, o cruzamento não saiu bem, e isso criou alguma desconfiança. Tentámos tirar proveito da superioridade do Rodrigo Mora mais por dentro, inverter o triângulo no meio-campo, levou-nos a criar algumas oportunidades. Notou-se que a equipa queria, existiu compromisso, a definição não foi a melhor. Não aparecendo o golo, ficamos mais desconfortáveis. De realçar que o compromisso e o caráter foi inexcedível. Acabam por ganhar o jogo com a nossa infelicidade.”