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João Pereira: Da chamada de Varandas que voltaria a atender ao ‘luto’ por Amorim

O trajeto de João Pereira no comando técnico do Sporting tem sido tudo menos feliz. Depois de um arranque com uma vitória folgada sobre o Amarante na Taça, não mais os leões saborearam uma vitória, averbando quatro derrotas consecutivas desde então.

No entanto, o técnico leonino garante que voltaria a aceitar o telefonema de Frederico Varandas para assumir o comando da equipa.

“Chamada de Varandas? Claro que atenderia. Como não atender? Atendia porque não sabia o que era [risos]. Voltava a dizer sim sim. Disse que queria e estava preparado. Continuo a achar o mesmo”, afirmou na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Boavista.

João Pereira mostra-se crente nas sua competência para colocar a equipa de volta no trilho das vitórias.

“Acredito no trabalho da equipa técnica, acredito no trabalho dos jogadores, da estrutura e sinto que todos estamos no mesmo barco e a remar para o mesmo lado. Quando é assim, ficamos mais perto da vitória. Os resultados não têm aparecido, mas, apesar dos resultados ditarem a continuidade dos treinadores, a competência não se vê só nos resultados. A competência vê-se em muitas outras coisas e é sinal de que o presidente e a direção viram competências em mim. Eu sei que eu e a minha equipa técnica somos competentes e isso leva-nos a acreditar que vamos dar a volta”, referiu.

De resto o técnico leonino descarta a ideia de que os jogadores do Sporting ainda estejam a cumprir o ‘luto’ pela saída de Rúben Amorim.

“Acho que os jogadores já passaram o luto. Falando do jogo anterior, entrámos muito bem, até fazermos o golo, o Brugge não tocou na bola. Durante três minutos, tivemos a bola, circulámos de um lado para o outro, com paciência. Muito bem a controlar o jogo. Fizemos golo numa boa jogada. Nos 15 minutos seguintes, tivemos o controlo absoluto do jogo. O Brugge vai lá uma vez, faz um cruzamento/remate que nem à baliza ia, e a bola infelizmente bate num jogador nosso e trai o nosso guarda-redes”, disse.

“Eu já estive lá dentro e sei, parece que tudo nos acontece. Os jogadores sentiram um bocado, mas reagiram logo na jogada a seguir. Os jogadores querem muito voltar a ganhar e voltar às boas exibições. Há poucas coisas que eu lhes possa pedir mais, porque isso eles querem muito”, acrescentou.

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