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Claque do Benfica imita som de Very-Light np dérbi com Sporting

No último dérbi de andebol entre Benfica e Sporting, os adeptos encarnados imitaram o som de um very-light, numa referência ao trágico incidente que vitimou Rui Mendes, adepto leonino, em 1996. Francisco J. Marques condenou duramente o comportamento nas redes sociais, classificando-o como “detestável” e “censurável”.

“Isto continua a acontecer, claques do Benfica a imitarem o som de very-light, celebrando o assassinato de um adepto do Sporting no Jamor. É difícil encontrar atitude tão detestável, tão censurável, mas isto acontece há mais de 20 anos com a cumplicidade dos media, das autoridades policiais e do Benfica”, pode ler-se na publicação do antigo diretor de comunicação do Porto.

Além do mais, a direção do Núcleo do Sporting da Quinta do Conde, em Sesimbra, denunciou, esta terça-feira, dia 19 de dezembro, que a sede foi alvo de atos de vandalismo por parte de adeptos do rival Benfica. Foram feitas várias inscrições a vermelho na fachada do edifício. Numa das mensagens podia ler-se: “VL96”, referindo-se à morte de Rui Mendes.

Rui Mendes faleceu ao ser atingido por um very light, a 18 de maio de 1996, arremessado por um adepto do Benfica durante essa final da Taça de Portugal. Quase 30 anos depois, os adeptos do clube da Luz continuam a ‘celebrar’ um dos episódios mais negros da história do futebol português.

O incidente ocorreu aos oito minutos do jogo, pouco após o primeiro golo do Benfica. A tragédia deixou marcas profundas no desporto nacional. Desde então, imitar o som do very-light ou entoar cânticos alusivos ao incidente tem sido uma prática recorrente entre alguns adeptos encarnados

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