Um fogo de artifício que saiu caro: UEFA castiga Sporting com bancada fechada e 20.000 euros de multa
Por norma, fogo de artifício é sinal de festa, de celebração, de comemoração. Neste caso em específico, mais não foi do que uma expressão que teve tudo de mau. E se o resultado final na receção ao Arsenal para a Liga dos Campeões já tinha “lesado” o Sporting, o uso de pirotecnia de forma reiterada, neste caso indo até além da deflagração de tochas e potes de fumo, culminou com um cenário pesado mas “previsível” em termos internos perante os constantes avisos: a UEFA teve mão pesada nos castigos aplicados aos leões.
A decisão foi tomada depois de uma reunião do Comité de Controlo, Ética e Disciplina na manhã desta terça-feira, ainda visando somente aquilo que aconteceu na partida em Alvalade com os ingleses. Assim, o órgão decidiu punir o Sporting com o fecho do setor A14 da bancada sul, onde normalmente estão presentes os elementos da principal claque dos verde e brancos, a Juventude Leonina, no jogo com o Bolonha que vai encerrar os grupos da Champions além de uma sanção pecuniária pesada de 20.000 euros.
De recordar que, nessa partida, e mesmo estando já “avisado” de que qualquer uso de pirotecnia poderia levar a este tipo de decisões, houve fogo de artifício no início do jogo na bancada sul, várias tochas acesas no mesmo setor pouco antes do quarto de hora inicial e mais algum material pirotécnico também na bancada norte, onde nos últimos tempos passou também a ficar sediada outra claque, o Directivo Ultras XXI.
No entanto, essa está longe de ser uma situação “fechada”. Já depois de tudo o que tinha acontecido no jogo com o Arsenal, os adeptos do Sporting presentes na Bélgica deflagraram inúmeras tochas no momento em que as equipas entraram em campo, tendo depois arremessado também uma tocha para o relvado no final quando os jogadores se aproximaram para agradecer o apoio. Esta quarta-feira, o jornal Record noticiou que uma ARD (Assistente de Recinto Desportivo) ficou inconsciente depois do rebentamento de um petardo, tendo de ser assistida pela Cruz Vermelha no local e ficando bem mas com “um incómodo no ouvido”.