Claque do Sporting recorre à justiça e não abandona sede
As claques afetas ao Sporting foram notificadas, no decorrer do passado dia 29 de julho, que seriam despejadas das suas sedes, para efeitos de “obras de perfuração e escavação na Rua Professor Moniz Pereira”. A Juventude Leonina recusou as ordens de Frederico Varandas, apresentando uma providência cautelar.
“Vimos por este meio informar que – em relação ao despacho 15/07/24, em que a Exma. Sra. Diretora do Departamento de Administração do Património da Câmara Municipal de Lisboa ordenou a desocupação imediata dos desvãos das escadarias de acesso ao Estádio José Alvalade – a Associação Juventude Leonina requereu uma providência cautelar de suspensão de eficácia do ato da Câmara Municipal de Lisboa no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, tendo a mesma sido aceite”, lê-se, em comunicado.
“Com esta providência cautelar, a CML foi citada pelos meios legais e formais e o SCP informado por email que a Associação Juventude Leonina NÃO vai proceder à entrega das instalações (sede) nas datas requeridas na notificação enviada ao Sporting Clube de Portugal”, termina a Juve Leo.
Desta forma, o prazo para a claque dos leões abandonar a ‘casinha’, que terminava esta quarta-feira, dia 14 de agosto, será inviabilizado e aguardam-se novas informações sobre o caso, que gerou muita controvérsia junto dos adeptos verdes e brancos.
Vale lembrar que o Sporting iniciou uma ação judicial contra o Directivo Ultras XXI (DUXXI) e a Juventude Leonina, em outubro de 2020. Em junho deste ano, havia dado entrada com o processo, com o objetivo de despejar os dois grupos organizados de adeptos das sedes ocupadas por ambas, anexas ao Estádio José Alvalade e que os dirigentes do Sporting exigiram, por duas vezes, que as claques desocupassem os referidos espaços antes de avançarem com a ação judicial.